LOGI A chama

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010 em
Logi é um "gigante do fogo" que aparece junto ao gigante mágico-feiticeiro Útgarðrloki (Utgardrloki), num conto da Edda de Snorri. Bateu Loki num concurso de voracidade. Representa a chama, cujo apetite cresce à medida que é alimentada. Na Edda Poética, numa das Baladas Divinas, chamada Grímnismál ("A Balada de Grimnir), Logi é a chama que cerca o deus Óðinn (Odin), no reino de Geirröð (Geirrod).

FARBAUTI & LAUFEY Os pais de Loki

Farbauti e Laufey são “gigantes do fogo”, pais de Loki. Não muito se sabe de Farbauti e Laufey, apenas o significado de seus nomes, que são características desses seres, respectivamente, "aquele que batendo faz nascer o fogo" e “ilha arborizada”.

Gigantes do Fogo:

Um “gigante do fogo”, guardião de Muspellheimr, “o país do fogo”. A expressão “expolidor dos ramos” é um Kenningar (circunlóquio da poesia skáldica) para o eterno companheiro de Surt, o fogo. 
No Ragnarök (“o destino dos deuses”) Surt tem importante papel junto as forças do mal contra os deuses, combate e mata o deus Freyr, e por fim destrói toda a terra e céus incendiando-os, e poucos escapam com vida. Além disso Surt sobrevive ao Ragnarök, para combater seus sobreviventes.

BOR & BESTLA Pais dos deuses

Bor e Bestla são os pais dos deuses Óðinn (Odin), Vili e Vé. Bor é filho de Buri, o gigante que nascera do leite da vaca ancestral Auðumla (Audumla), o qual descendia de Ymir, o gigante primordial. Bestla é filha de um gigante do gelo, chamado Bolþor (Bolthor)


BURI
Ancestral dos deuses
O ancestral dos deuses. Buri ser nascido do gelo que a vaca Auðumla (Audumla) lambia. Pai de Bor que casou-se com Bestla e gerou os três primeiros deuses Óðinn (Odin), Vili e Vé. Buri é as vezes visto como um deus ancestral, assim como seu filho Bor.

GILLING
O pai de Suttung

Gilling é pai de Suttung e Gunnlod, e junto com sua esposa (não nomeada), morreu afogado quando foi para oceano com os anões Fjalar e Galar, aqueles que haviam criado o Hidromel da Poesia. Seu filho tornou-se o detentor da bebida, que recebeu como compensação pela morte do pai; e a filha Gunnlod, tornou-se a guardiã da bebida.


GYMIR
O pai de Suttung

Gymir é um temível gigante, pai da bela Gerðr (Gerd), aquela que se tornou esposa do deus Freyr, como é visto na balada édica Skirnismál ("A Balada de Skirnir").







GRID A mãe de Víðar

Grid é a mãe do deus Víðar (Vidar) com Óðinn (Odin). Em uma ocasião narrada na Edda em Prosa, ela advertiu Þórr (Thor) sobre o encontro que teria com o gigante Geirröð (Geirrod). E deu a Þórr um cinto mágico e um par de luvas de ferro, que ele usou contra o gigante. Essas armas de defesa, são usadas por Þórr em outras passagens das Eddas.

BERGELMIR
Ancestral dos gigantes
Bergelmir é pai de todos os gigantes. Ele e sua esposa foram os únicos sobreviventes da inundação do sangue de Ymir, segundo a cosmogonia germânica. Sobreviveram a esse dilúvio graças a terem subido em um barco feito de tronco de árvore aberto. Deste modo eles são os ancestrais de todos os gigantes do gelo.

SUTTUNG O detentor do Hidromel da Poesia

Suttung é o guardião do Hidromel da Poesia, que adiquiriu após a morte de seu pai Gilling e sua mãe (não nomeada), afogados pelos anões Fjalar e Galar, aqueles que haviam criado o precioso líquido. Para se salvarem da ameaça de morte de Suttung, os anões tiveram que entregar o Hidromel da Poesia.  
Posteriormente Suttung escondeu em uma caverna a preciosa bebida, e colocou sua irmã Gunnlod como guardião. Óðinn (Odin), quiz a bebida para os deuses, disfarçou-se então na figura de um gigante, e assim foi até Gunnlod, seduzindo-a e conseguindo a bebida. Suttung foi em sua perseguição, mas o deus fugiu metamorfoseado como águia.

HYMIR O gigante pescador

Na Edda Poética Þórr (Thor) e Týr são enviados dos demais deuses, que passavam dificuldades, até este gigante que os fazem passar por grandes provas, afim de conseguirem o que os deuses necessitavam. Uma dessas provas foi pescar o grande monstro dos mares, a serpente Jörmungandr.

GERÐR (GERD) A esposa de Freyr.

A “giganta do gelo”, filha do gigante Gymir, amada por Freyr, com o qual casou-se. Mas como visto na Edda Poética, no Skirnismál ("A Balada de Skirnir"), o fiel amigo e servo do deus Vanir, teve que ser bastante convincente, fazendo por fim ameaças, para que a bela gigante, de braços resplandecentes, concorda-se com a união. Ela é uma das companheiras dos deuses que se assenta nas assembléias, como mencionado na Edda em Prosa.

GUNNLOD
A guardiã do Hidromel da Poesia
A bela irmã do gigante Suttung, aquele que se tornou o detentor o Hidromel da Poesia, e colocou Gunnlod como guardiã numa caverna onde o Hidromel da Poesia ficava escondido. Seu pai recebeu o precioso líquido após a morte de Gilling e sua esposa (não nomeada), que foram afogados pelos anões Fjalar e Galar, aqueles que haviam criado o Hidromel da Poesia. Mas Gunnlod foi seduzida por Óðinn (Odin), disfarçado de gigante, conseguindo ele a preciosa bebida, como é narrado na primeira parte do Hávamál ("As Máximas de Har"), da Edda Poética.

 

YMIR O ser primordial

Um “gigante do gelo”, o ser primordial segundo a concepção germânica da criação da vida, sendo hermafrodita. Curiosamente, o mito chinês do gigante Pam-ku, ser primordial da cosmogonia chinesa, apresenta características muito semelhantes ao mito de Ymir.  É de Ymir que procedem todos os gigantes, e também os homens, os anões e, em certo sentido, os deuses. Mas esta ascendência, como dos animais, permanece um pouco mais obscura.
Nas Eddas é narrado que Ymir no início dos tempos alimentava-se com o leite nutritivo da vaca Auðumla (Audumla), e como a partir daí ele deu origem a todos os vários seres viventes, assim como seu próprio corpo foi usado pelos deuses para a “construção” de Miðgarðr (Midgard), o mundo dos homens.  
Ymir é também chamado de Aurgelmir, e foi o pai de Þruðgelmir (Thrudgelmir), e avô de Bergelmir. E na Edda em Prosa diz-se que os filhos de Bor (Óðinn (Odin), Vili e Vé) mataram Ymir e, quando ele tombou, tanto sangue jorrou de seus ferimentos que nele todos os gigantes do gelo se afogaram; exceto um, que escapou com sua família (Bergelmir). Ele subiu em um lur ("caixão"; mas neste sentido, embarcação) com sua esposa e desse modo se salvaram. Dele (Bergelmir) descendeu a estirpe dos gigantes do gelo.
A ocorrência de um dilúvio pode ser encontrada em diversas mitologias. Pode-se identificar facilmente esta passagem da mitologia germânica com a história de Noé, da mitologia judaico-cristã, com a de Ut-Napichtin, do épico sumério de Gilgamesh, ou com a de Atrahasis, de um poema babilônico.

Þroll (Troll)

Conhecidos na Escandinávia pelo nome de Þroll (Troll) ou Þurs (Thurs), plural Þursar. São, em geral, seres inferiores, geralmente de pouca inteligência e maléficos, mas extremamente fortes, há exceções como Surt, que possui grande inteligência. Os Þroll são geralmente associados as forças e elementos da natureza, e vivem em mais de um dos Nove Mundos. Os “Gigantes do Fogo” vivem em Muspellheimr, e os “Gigantes do Gelo” vivem em Niflheimr, e também há aqueles que vivem até mesmo em Miðgarðr (Midgard), o mundo dos homens.   
No folclore norueguês temos os Þroll, que algumas vezes são retratados como gnomos ou duendes, em outras palavras, anões. Mas também aparecem como gigantes. A característica comum que possui, em ambos os casos, é sua fraqueza a luz do sol. Se forem expostos a claridade, os Þroll se transformam em pedra. Clicando nos links abaixo saiba mais sobre cada um deles.

Jöttin

Os Jöttin, são os gigantes mais conhecidos da mitologia germânica, e habitam o país chamado Jötunheimr, um dos Nove Mundos, cituado a leste de Ásgarðr (Asgard). Há dois tipos principais de Jöttin, os chamados "Gigantes da Montanha", assim nomeados por Snorri em sua Edda em Prosa. O outro tipo de Jöttin, que são aqueles gigantes ligados ao mar, como Ægir, e as fontes de águas, como Mímir, e também à terra, como Nott, que é mãe de Jörd, a Terra. Então aqui chamamos estes de os "Gigantes da Água e da Terra". 

Gigantes

Os gigantes são seres comuns em várias mitologias, da chinesa à greco-romana, mas particularmente na mitologia germânica eles ganham, assim como os anões, um papel de maior destaque, estando muito mais presentes nos mitos e lendas. Por exemplo, as crenças medievais em gigantes e dragões, com os quais os cavaleiros pelejavam, são provavelmente influências que vieram em maior escala da mitologia germânica.
Particularmente para os escandinavos, há duas principais categorias de gigantes, mais ou menos como acontece com as duas famílias divinas. Estes são os Jöttin e os Þroll  (Throll ), que em geral, possuem o dom de metamorfose, e dele usam nas suas continuas lutas com os deuses. São gigantes metamorfoseados o famoso lobo Fenrir, a serpente Jörmungandr e o dragão Fafnir. A eles são atribuídos os fenômenos meteorológicos mais violentos, assim como a Þórr (Thor). Desse modo, Þórr e os gigantes são inimigos mortais e várias passagens das Eddas nos apresentam seus violentos combates. Porém, o ser primordial, Ymir, é um gigante, e o próprio Óðinn (Odin), seu descendente direto. Isso comprova a evidente relação entre os deuses maiores e os gigantes.
Há outros seres aparentados aos gigantes, como os espíritos das montanhas da Noruega, e dos alpes bávaros (Alemanha), respectivamente chamados de Dovrefjeld e Watzmann. 
Note que esta página foi totalmente reformulada, ganhando uma nova divisão, com a separação em páginas próprias para cada uma das categorias de gigantes. Tanto entre os Jöttin, quanto entre os Þroll, há aqueles gigantes conhecidos por seus poderes mágicos, os feiticeiros (bruxos) e feiticeiras (bruxas). Assim incluimos também uma sessão especial destes gigantes feiticeiros. Clicando nos links abaixo saiba mais sobre cada um deles.

OSTARA & EOSTRE A deusa da primavera

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010 em
Ostara é uma deusa Germânica do sol e fertilidade. Ostara é também associada com a vinda da primavera, e seu festival era realizado no equinócio da primavera, que é 21 de março no hemisfério setentrional. Para os povos Germânicos, a primavera era o tempo da fertilidade e nascimento. Ela foi equiparada com a deusa Eostre, uma deusa Anglo-Saxônica. Porém Eostre é usado mais comumente apenas como um outro nome de Ostara.
Eostre é a deusa da primavera. St Bede, o Venerável escreveu que o Christian Easter ("Páscoa") derivou seu nome de Eostre, que é celebrado no mesmo dia do festival de Ostara, mas a data foi mais tarde mudada. Easter Sunday ("Domingo de Páscoa "), variando entre 22 de março e 25 de abril, dependendo o primeiro domingo de lua cheia, após o equinócio de primavera. 
A tradição da moderna Páscoa, tem os ovos de Páscoa, também vindos de costumes pagãos. O coelho era um animal sagrado para Eostre, o símbolo da fertilidade. O ovo também simbolizava fertilidade e nascimento da primavera. A simbologia do ovo e do coelho também indicavam purificação.

ING O deus dos Anglo-Saxões

Ing é um deus ancestral das tribos Germânicas - os Anglos e os Saxões. Ing é possivelmente um deus Æsir, ou mesmo um deus Vanir.

GERMANGABIS A deusa dos Suebi

Germangabis foi a deusa protetora da tribo dos Suebi que viveram nas margens do Rio Elbe, Alemanha. Germangabis é uma deusa da prosperidade e possivelmente foi associada com a deusa Nórdica, Gefjon.