Freyja

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010 em
Uma deusa que veio do país dos Vanir, irmã de Freyr, em tudo o seu complemento feminino. O nome dele significa “senhor” e o dela “senhora”. Uma deusa do amor e da fertilidade, ela tem nas Eddas a reputação de conceder seus favores com muita facilidade; por exemplo, ela é acusada por Loki de ser amante condescendente dos deuses e dos elfos, e é dito que ela comprou o seu magnífico colar, o Brisingamen, de quatro anões a um preço vergonhoso. Ela também possui uma carruagem, mas que é conduzida por gatos (lembra a carruagem conduzida por leões de Cibele do mito greco-romano), como a deusa Nerthus. As mulheres estéreis invocavam sua benção, e ela também é a deusa da morte, não somente de todas as mulheres, mas da metade dos guerreiros mortos em batalha, que recolhe para o seu palácio, Fólkvangr, em Ásgarðr (Asgard). Compartilhou com Óðinn (Odin) a morte em batalha, recebendo o primeiro golpe.
Na Edda Poética tem papel de pouco destaque, aparecendo na Lokassena ("A Altercação de Loki") quando censura o deus matreiro por ofender a dignidade de Frigg, e Iðun (Idun). Também vemo-la na Hyndluljóð ("A Balada de Hyndla”), pedindo a giganta para revelar-lhe a ausência de seu amante Ottar, que tem a forma de um javali, no qual ela é vista cavalgando-o.

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