Álflheimr ( (ljósálfar) Um deus da paz e da prosperidade e, patrono da fertilidade

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010 em
Um deus da paz e da prosperidade e, patrono da fertilidade, o soberano do país chamado Álflheimr, reino dos elfos da luz (ljósálfar), que são os responsáveis pelo crescimento da vegetação. O Skirnismál (“A Balada de Skirnir”) nos informa que Freyr é filho de Njörðr (Niord), o deus da fertilidade, irmão portanto de Freyja. É portanto um deus dos Vanir. Seu cavalo ignora obstáculos, e a espada que brande move-se sozinha nos ares desferindo golpes mortais, mesmo se for perdida em algum combate. É senhor de um javali de ouro chamado Gulinbursti, criação dos anões Brokk e Sindri, que conduz um carro como se fosse puxado por cavalos, e seu brilho reluz na noite. Tem também um navio, Skiðblaðnir (Skidbladnir), que é tão grande que nele cabem todos os deuses, mas pode ser dobrado e guardado na algibeira. É uma das mais antigas divindades germânicas junto com Freyja e Njörðr, e seu nome significa “senhor”. 

Citações na Edda Poética:

Na Edda Poética é mencionado na balada Skirnismál que ao sentar-se no trono de Óðinn (Odin), Freyr vê na terra dos gigantes a bela Gerðr (Gerd) dos braços brancos, e imediatamente fica apaixonado, tendo seu amigo e fiel criado Skirnir, se empenhado na tarefa de fazer com que a moça aceite o deus como esposo. Na Völuspá, temos que ele é um dos deuses Vanir a ir como refém para Ásgarðr (Asgard), após a guerra entre as duas principais famílias divinas, e no Ragnarök Freyr enfrenta o líder dos gigantes de fogo, Surt, caindo morto por este. Talvez não haja mais citações em outras partes da Edda Poética, por este deus, sendo da família dos Vanir, estar na Era Viking sendo suplantado pelos deuses Æsir. Mas mesmo assim é considerado, muitas vezes, como um dos três principais deuses do panteão germânico, ao lado de Óðinn e Loki.
Cultuação :

Parece que ele inspirou particularmente devoção na Suécia, como evidenciado por estátuas eróticas e amuletos, e pela tradição de procissões de carruagem no estilo de Nerthus, a deusa descrita por Tacitus em sua Germânia, de grande devoção desde a Idade do Bronze no Oeste Germânico. Na Islândia, Freyr era ocasionalmente chamado de Síagoð ("o deus sueco"). Ele era aparentemente popular também na própria Islândia, em Trondelag, e na Dinamarca. O culto de Freyr deve ter  alcançado a Noruega e a Islândia indo a Jutlândia (Dinamarca), em cujo lago central, o lago Stor (Störsjön), ficam as ilhas de Norderön e Frösön (ilha de Njörðr e ilha de Freyr respectivamente).

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